A vida tem destas coisas: quando era minha intenção começar um blog, algo que já vinha planeando com algum tempo, eis que um tipo que ninguém conhece de lado algum, de nome Luís Castro, me rouba a ideia e, pior que tudo, a imagem. É inadmissível, caros amigos e alunos. Em tempo, um grande amigo meu me avisou: Luís toma cuidado com os blogues, pá! Isso é uma falsa ideia. Nunca liguei. Pois tive a péssima experiência de sentir isso na pele.
Já um escritor meu amigo me disse: Luís, na internet ninguém está seguro. Estou-me borrifando para o que tu dizes pá. Estás aí armado em escritor. Respondi-lhe eu e fomos ver o Porto-Sporting nas Antas.
Maldita a hora. Utiliza-se o palavrão por tudo e por nada. Acho fundamental que, em determinados contextos, se faça uso do palavrão para ficarmos bem com a nossa consciência e não ficarmos com aquela sensação de que devíamos ter dito algo mais, mas não conseguimos. Mas no futebol é demais. Não há respeito pelo adversário, pela amigo e pela mulher e agora que foi Dia Internacional dela, mulher, é óbvio.
Embora deteste afirmações do tipo “no meu tempo é que era”, a verdade é que assisto, desde a minha idade adulta a um agravamento desta situação que, sinceramente, me incomoda cada vez mais, dado que não há espaço público onde não se assista a espectáculos de calão. Até nas casas de banho públicas que o Macedo Vieira instalou no túnel se ouve o palavrão, só não sei de onde ele vem, mas também não interessa. Diz-se e pronto.
Estou farto de branco, meus amigos. E resolvi optar pelo verde, verde de Sporting, verde de árvores e verde de passarinhos, porque eles também são verdes.
Oh Tiago liga aí a chatbox e diz-me quais são os pássaros verdes.
Oh pai, tu não tens chatbox.
Então compra-me uma filho.
.^.^.^.
Estou velho. Sou professor do ensino secundário desde Novembro de 1981, altura em que esta profissão ainda não era sinónimo de desemprego. E agora tenho que aturar este Diamantino que vem para aqui armar-se em professor reformado. Temos que dizer basta!
Tendo noção de que, apesar do anonimato, não posso escrever sobre situações concretas sem possuir meios de prova, tentarei, neste espaço, reflectir de um modo mais abstracto sobre casos/tipo que tanto poderão corresponder a factos ocorridos na minha querida cidade da Póvoa de Varzim como em qualquer outro espaço.
Mas já me avisaram: cuidado com o Macedo Vieira. Põe-lhe a foto dele sem bigodes ou pelo menos bigode preto, porque senão tens o Quilores à porta.
Mas tudo bem.
Muitos dos medíocres que imperam na nossa sociedade e que fazem o culto da personalidade polarizam, em seu torno, essas homenagens criando condições para que os seus eternos vassalos se encarreguem de organizar a merecida festa de reconhecimento e veneração que, vista com distanciamento, pode ser confundida, por exemplo, com um simples jantar partidário ou com uma das acções das festas típicas das localidades.
Olá! Onde é que eu fui buscar esta frase?
Já um escritor meu amigo me disse: Luís, na internet ninguém está seguro. Estou-me borrifando para o que tu dizes pá. Estás aí armado em escritor. Respondi-lhe eu e fomos ver o Porto-Sporting nas Antas.
Maldita a hora. Utiliza-se o palavrão por tudo e por nada. Acho fundamental que, em determinados contextos, se faça uso do palavrão para ficarmos bem com a nossa consciência e não ficarmos com aquela sensação de que devíamos ter dito algo mais, mas não conseguimos. Mas no futebol é demais. Não há respeito pelo adversário, pela amigo e pela mulher e agora que foi Dia Internacional dela, mulher, é óbvio.
Embora deteste afirmações do tipo “no meu tempo é que era”, a verdade é que assisto, desde a minha idade adulta a um agravamento desta situação que, sinceramente, me incomoda cada vez mais, dado que não há espaço público onde não se assista a espectáculos de calão. Até nas casas de banho públicas que o Macedo Vieira instalou no túnel se ouve o palavrão, só não sei de onde ele vem, mas também não interessa. Diz-se e pronto.
Estou farto de branco, meus amigos. E resolvi optar pelo verde, verde de Sporting, verde de árvores e verde de passarinhos, porque eles também são verdes.
Oh Tiago liga aí a chatbox e diz-me quais são os pássaros verdes.
Oh pai, tu não tens chatbox.
Então compra-me uma filho.
.^.^.^.
Estou velho. Sou professor do ensino secundário desde Novembro de 1981, altura em que esta profissão ainda não era sinónimo de desemprego. E agora tenho que aturar este Diamantino que vem para aqui armar-se em professor reformado. Temos que dizer basta!
Tendo noção de que, apesar do anonimato, não posso escrever sobre situações concretas sem possuir meios de prova, tentarei, neste espaço, reflectir de um modo mais abstracto sobre casos/tipo que tanto poderão corresponder a factos ocorridos na minha querida cidade da Póvoa de Varzim como em qualquer outro espaço.
Mas já me avisaram: cuidado com o Macedo Vieira. Põe-lhe a foto dele sem bigodes ou pelo menos bigode preto, porque senão tens o Quilores à porta.
Mas tudo bem.
Muitos dos medíocres que imperam na nossa sociedade e que fazem o culto da personalidade polarizam, em seu torno, essas homenagens criando condições para que os seus eternos vassalos se encarreguem de organizar a merecida festa de reconhecimento e veneração que, vista com distanciamento, pode ser confundida, por exemplo, com um simples jantar partidário ou com uma das acções das festas típicas das localidades.
Olá! Onde é que eu fui buscar esta frase?